Casarão Situado À Rua Euclides da Cunha, 247

Histórico do patrimônio

O Casarão da Rua Euclides da Cunha, 247, no bairro da Pompéia é uma construção datada do ano de 1927. Remanescente do período da elite cafeeira presente em Santos, o Casarão foi construído por José Francisco Loureiro, sob o projeto do arquiteto alemão Hegel, para presentear a sua filha como interlúdio de casamento.

O local, que possui um estilo eclético, misturando o clássico com barroco, foi uma construção de um provável loteamento de toda a região de José Menino e da Pompéia, em Santos. Quando estava para ser inaugurado, foi aberto para passeio público devido a sua impressionante arquitetura. Essa atribuição de grande importância permitiu que Loureiro solicitasse ao Papa Pio XI a celebração de missas na capela de Nossa Senhora do Rosário da Pompéia, sendo o terreno doado pelo mesmo para a construção da igreja – a autorização do papa foi dada no dia 25 de julho de 1928. A primeira missa celebrada no local foi feita com o objetivo de inaugurar a capela, sendo celebrado pelo bispo de Santos da época, d. José Maria Parreira Lara.

Depois da morte de Loureiro, a viúva Genésia de Souza Loureiro trocou a construção com a Cúria Diocesana, por uma casa localizada na Avenida Ana Costa, no dia de 31 de dezembro de 1947. A partir de então, o local se tornou Palácio Episcopal. Em 1954, virou sede da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Sociedade Visconde de São Leopoldo, sendo posteriormente também sede da atual Reitoria da Universidade Católica de Santos (Unisantos).

Em 2004, deu-se o início do processo de tombamento do patrimônio, sendo o mesmo concluído em 2007 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa).

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Descrição física e estado de preservação do bem

Localizado no bairro da Pompéia do município de Santos, o Casarão da Rua Euclides possui o chamado estilo eclético, que mistura elementos da arquitetura clássica e do barroco. Segundo pesquisadores, trata-se do único prédio deste porte no Bairro da Pompéia, possuindo também dois andares.

Nesses traços apresentados da arte clássica e barroca, os afrescos e detalhes das colunas e pinturas internas são destacados. Possui piso em mármore carrara – vindo da Itália –, das cores preta e rosa e paredes internas revestidas de gesso trabalhado e pintado, com colunas romanas, além de azulejos alemães. A claraboia de vitrais em art noveau complementam o estilo, sendo que o Casarão também possui um jardim e abriga uma capela. Exteriormente, o casarão tem a cor bege, pintado dessa cor após restaurações que pretendiam aproximar-se do seu estilo original.

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Outras Informações

Informações de tombo

INSTÂNCIAS E NÚMERO: CONDEPASA, Proc. 6069/2005-34, Livro do Tombo 01:
inscrição nº 44, resolução SC 04/2007 de 20/12/2007.

 

 

Pode-se fazer a observação da fachada pelo passeio público.

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Referências

HISTÓRIA E LENDAS DE SANTOS – URBANISMO. Casarão da Rua Euclides. Sem Memória (10-A). Novo Milênio. Disponível em <http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0230u10.htm>. Acesso em 30 mar. 2017.

CONDEPASA. Relação dos Bens Tombados. Santos: 2013. 10p. Disponível em <http://www.santos.sp.gov.br/sites/default/files/conteudo/rela%C3%A7%C3%A3o%20de%20bens%20tombados.pdf>. Acesso em 30 mar. 2017.

DA REPORTAGEM. Casarão da Unisantos completa hoje 70 anos. A Tribuna de Santos. Santos: 1999. Disponível em: <http://www.usp.br/agen/20jul.html >Casarão da UniSantos completa hoje 70 anos>. Acesso em 30 mar. 2017.

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Como Chegar

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