Ruínas do Engenho e Capela Nossa Senhora da Apresentação

A Ilha de Santo Amaro, capitania pertencente a Pero Lopes de Souza desde 1543, já havia iniciado o seu trabalho de plantação de cana-de-açúcar quando ainda pertencia a Capitania de São Vicente, mas só após a sua divisão a moagem e o início de produção do açúcar foi suscitado.

Sendo um dos primeiros da região, a capela e o engenho de Nossa Senhora da Apresentação foram fundados em 1560 sob a supervisão de Gonçalo Affonso – que obtinha o cargo de ouvidor nos primórdios do novo governo da região – e Manuel de Oliveira Gago, filho do fidalgo Antonio de Oliveira Gago – mandado em 1538 para o cargo de Loco-Tenente do Donatário e Feitor da Fazenda Real da Capitania de São Vicente por d. João III. Estrategicamente construídos ao lado do rio Curumahú (atualmente Crumaú), obtinham a facilidade de manter um reduzido espaço do mar, para a saída e entrada de produtos e local perto o suficiente das plantações de cana-de-açúcar da capitania, para a moagem.

Pouco se sabe dos pormenores do local nos próximos séculos, contudo em meados do século XIX foi pertencente ao sítio do administrador Tenente-Coronel José Vicente de Oliveira e cultivada por Pedro Francisco da Costa.

Após a mudança de diversos administradores e o crescimento da região, criando a demanda de maiores engenhos, o nomeado Nossa Senhora da Apresentação foi abandonado, restando atualmente apenas as suas ruínas.

O monumento atualmente encontra-se em estado de ruína, presente em zona rural da cidade de Guarujá, às margens do rio Crumaú, entre os bairros de Morrinhos e Vila Edna.

As ruínas não são ligadas à instituições, então desse modo o contato é risível.

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