Ruínas Ermida Santo Antônio do Guaibê

Histórico do patrimônio

Situada no extremo Norte da Ilha de Santo Amaro, a Ermida de Santo Antônio do Guaibê (ou Guaíbe) foi construída por volta de 1560 por mando de José Adorno (que havia vindo para o Brasil na armada de Martim Afonso de Sousa) e era utilizada pelos jesuítas principalmente para a catequização de indígenas da região na época. Entre os jesuítas que a frequentavam, se destaca o padre José e Anchieta, que ali teria escrito seu poema “Milagre dos Anjos”.

Em meados do século XVIII, acredita-se que havia sido encomendada uma reforma da Capela, já que fontes indicam que o governador Luiz Antônio de Souza Botelho e Mourão ordenou o embargo das obras da Capela de Santo Antônio do Guaibê em 1766 por serem “em prejuízo da Fazenda de S. Majestade”. Tal reforma só foi concluída no final deste mesmo século, quando foram reiniciadas e assumidas pelo administrador da Armação das Baleias (que é adjacente à Ermida), Francisco José da Fonseca. Por razão da Armação das Baleias ser adjacente à Ermida, ela também ficou conhecida como Ermida de Santo Antônio da Armação

O local ficou sem possibilidade de acesso durante muitos anos, devido à densa vegetação que escondia por completo as Ruínas. Armando Lichti mandou limpá-las em 1945, tentando mantê-las em condições de acesso e visitação turística, enquanto viveu. Hoje, apesar de ainda ser possível notar sua técnica construtiva, em alvenaria e argamassa, em meio à densa vegetação, o que se constata é o total abandono dessas Ruínas, acessíveis por trilha, mas sem nenhum tipo de zelo por sua integridade física ou qualquer indicação de seu papel e valor histórico.

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Descrição física e estado de preservação do bem

As Ruínas Ermida Santo Antônio de Guaibê localizam-se a leste no Guarujá, encontram-se parcialmente dominadas pela vegetação local e, segundo sites de turismo, sua visitação é possível por meio de um desvio na trilha para a Prainha Branca.

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