Monumentos do Caminho do Mar

Histórico do patrimônio

Em 1922, o então governador de São Paulo, Washington Luís, mandou construir alguns monumentos pela Rodovia Caminho do Mar (Estrada Velha de Santos) – única via, na época, de acesso do planalto paulista à baixada santista – para comemorar o Centenário da Independência do Brasil. Todos os monumentos foram elaborados pelo arquiteto Victor Dubugras e situam-se majoritariamente no município de Cubatão – com exceção do Pouso de Piranapiacaba, localizado em São Bernardo do Campo.

Descendo a serra, o primeiro monumento que se avista é uma casa em ruínas (km 44,5), da qual não se sabe muito, mas que especula-se que podia ser a casa dos engenheiros que construíram a estrada.

Depois das Ruínas, encontra-se o Belvedere Circular (km 46), local que marca o primeiro encontro da Calçada do Lorena – calçada construída em 1792 para facilitar o trânsito dos produtos do planalto para o litoral e vice versa, da qual ainda subsistem alguns trechos na serra – com a estrada. Como o nome indica, é um monumento circular do qual pode-se ter uma boa visão da estrada. A Calçada do Lorena geralmente é utilizada a partir deste ponto em excursões para o polo ecoturístico, que se faz a pé, sendo que os turistas entram na calçada neste ponto e saem no próximo encontro com a estrada.

Seguindo a estrada, o próximo monumento a ser encontrado é o Rancho da Maioridade (km 47), que foi feito para servir de descanso aos turistas, assim como o Pouso de Paranapiacaba, ganhou este nome em homenagem à estrada da maioridade – que se tratava da Rodovia Caminho do Mar antes de ser asfaltada. Neste ponto também havia uma bica para pôr água nos radiadores e para as pessoas beberem.

Logo em seguida, existe o Padrão do Lorena (km 47,2), que marca o terceiro e último encontro entre a Calçada e a estrada. Tem o nome em homenagem à Bernardo José Maria de Lorena, governador da capitania de São Paulo do fim do século XVIII, que mandou construir a Calçada. No arco central do Padrão existe um medalhão de azulejos com o retrato de Lorena. A estrada em frente a este monumento tem seu único trecho que foi preservado com macadame.

Já na base da serra, existe o Pontilhão da Raiz da Serra (km 52), que foi construído junto com o fim da pavimentação com asfalto da estrada – concluída em 1926 – com o propósito de homenageá-la. Não é de fato uma ponte, mas somente as “paredes” da ponte fincadas no chão. Antes passava por ali um rio, que foi desviado para a construção da refinaria em Cubatão.

Além destes monumentos, durante a estrada toda é possível encontrar mirantes.

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Descrição física e estado de preservação do bem

Todos os monumentos situam-se na Rodovia Caminho do Mar, SP-148 (Estrada Velha de Santos), que pode ser acessada através da via Anchieta, a partir de São Bernardo do Campo, SP.

Descendo a serra, o primeiro monumento que se avista é uma casa em ruínas (km 44,5), da qual não se sabe muito, mas que especula-se que podia ser a casa dos engenheiros que construíram a estrada. Depois das Ruínas, encontra-se o Belvedere Circular (km 46), local que marca o primeiro encontro da Calçada do Lorena com a estrada. Como o nome indica, é um monumento circular do qual pode-se ter uma boa visão da estrada. Seguindo a estrada, o próximo monumento a ser encontrado é o Rancho da Maioridade (km 47), que foi feito para servir de descanso aos turistas, assim como o Pouso de Paranapiacaba, neste ponto também havia uma bica para pôr água nos radiadores e para as pessoas beberem. Logo em seguida, existe o Padrão do Lorena (km 47,2), que marca o terceiro e último encontro entre a Calçada e a estrada, no arco central do Padrão existe um medalhão de azulejos com o retrato de Lorena, a estrada em frente a este monumento tem seu único trecho que foi preservado com macadame.

Já na base da serra, existe o Pontilhão da Raiz da Serra (km 52), que foi construído junto com o fim da pavimentação com asfalto da estrada. Não é de fato uma ponte, mas somente as “paredes” da ponte fincadas no chão. Antes passava por ali um rio, que foi desviado para a construção da refinaria em Cubatão.

Além destes monumentos, durante a estrada toda é possível encontrar mirantes.

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Outras Informações

Todos os monumentos situam-se na Rodovia Caminho do Mar, que pode ser acessada através da via Anchieta, a partir de São Bernardo do Campo, SP. É possível realizar o percurso de descida a pé da Rodovia agendando as visitas pelo telefone (13) 3372-3307. A estrada fica aberta para os visitantes de terça-feira a domingo, das 09h às 16h, sempre com a presença de monitores.

 

INFORMAÇÕES DE TOMBO

INSTÂNCIAS E NÚMERO: CONDEPAC, Decreto Municipal nº 8813, 01/09/2005.

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Referências

Enciclopédia Itaú Cultural

Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa276359/victor-dubugras> – Acesso em 26 de julho de 2016.

MENDES, Denise. A Calçada do Lorena: o caminho de tropeiros para o comércio do açúcar paulista. 210p. Dissertação (história social). Departamento de História, FFLCH, USP, São Paulo, 1994.

Plataforma Novo Milênio

Disponível em: <http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0102x4.htm> – Acesso em 26 de julho de 2016.

<http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0102x7.htm> – Acesso em 27 de julho de 2016.

Prefeitura de Cubatão

Disponível: <http://www.cubatao.sp.gov.br/noticia/8120-caminho-do-mar-ja-pode-receber-turistas-a-partir-de-cubatao/> – Acesso em 27 de julho de 2016.

Site Trilhas de São Paulo

Disponível em: <http://trilhasdesaopaulo.sp.gov.br/trilhas/trilha-monumentos-historicos-caminhos-do-mar-no-pesm-nucleo-itutinga-piloes/> – Acesso em 27 de julho de 2016.

ZANETTINI, Paulo Eduardo. Calçada do Lorena: o caminho para o mar. 145 p. Dissertação (arqueologia). Museu de Arqueologia e Etnologia, USP, São Paulo, 1988.

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Como Chegar

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