Museu do Porto de Santos

Histórico do patrimônio

Projetado pelo Engenheiro Guilherme Benjamin Weinschenck, em 1902, a sede do museu foi residência oficial de dirigentes da Companhia Docas de Santos – CDS, transformando-se em escritórios administrativos a partir da década de 50. Os primeiros esforços para reunir acervos com a finalidade de se instalar um museu foram realizados por volta de 1984 por seu atual Gerente Engenheiro Antonio Carlos da Mata Barreto, quando abortou a incineração de grande quantidade de documentos da antiga CDS, guardando-os para futura reserva histórica.

No ano de 1989, fazendo parte do Complexo Cultural do Porto de Santos – composto pelo Museu, Biblioteca (com cerca de 4000 títulos), Pinacoteca Gaffrée & Guinle (que recebe exposições temporárias e eventos culturais), Hemeroteca e Videoteca, representado por uma Gerência da Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP –, o Museu abriu suas portas para visita pública.

Seu acervo possibilita aos visitantes conhecerem a história do Porto de Santos por meio de objetos históricos de total relevância para a história do Porto e do Brasil, através de documentos antigos e fotos, cerca de 700 negativos em vidro que registram toda a história do maior porto da América Latina; dentre as peças destacam-se uma serra alemã de 1898, uma lancha de 1926 e um tetraciclo destinado à fiscalização das obras, durante a construção do porto, consta ainda do acervo a locomotiva a vapor Lavoura, concebida no final do século XIX. Hoje conta com, aproximadamente, 5000 itens acervados, entre móveis, ferramentas, equipamentos diversos, documentos, livros, instrumentos náuticos, fotografias, relógios, moldes, locomotivas e embarcações, entre outros.

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Descrição física e estado de preservação do bem

A própria edificação do Museu é parte do acervo, traduz as novas formas de morar introduzidas no fim do século passado, um período de renovação urbana, quando as famílias mais abastadas abandonaram seus sobradões no Centro da cidade, passando a construir palacetes nos novos bairros e avenidas. Projetada pelo Engenheiro Guilherme Benjamin Weinschenck, em 1902, foi residência oficial de dirigentes da Companhia Docas de Santos – CDS, transformando-se em escritórios administrativos a partir da década de 50.

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